Os métodos tradicionais de manipulação magistral atuam em conjunto com a oncologia, fornecendo suporte e alternativas de tratamento.
As farmácias de manipulação estão cada vez mais focadas em especialidades clínicas, e uma área que vem se destacando é a Oncologia. Pensando sempre na segurança e qualidade da medicação, as farmácias especializadas no ramo exigem um farmacêutico capacitado que domine as atividades de alta complexidade e cumpra as exigências de biossegurança descritas pela legislação sanitária. Em paralelo, os métodos tradicionais da manipulação magistral atuam juntamente à oncologia, fornecendo suporte e alternativas de tratamentos que contribuem para a adesão às terapias e, consequentemente, melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, o mercado magistral vem inovando através dos avanços tecnológicos e ampliando não apenas as variedades das formas farmacêuticas, mas também a disponibilidade de sistemas mais eficientes, atenção farmacêutica especializada e atendimento personalizado, que são adjuvantes às terapias antineoplásicas.
ESTRUTURA DA FARMÁCIA ONCOLÓGICA A estrutura mínima para uma central de manipulação de antineoplásicos é descrita na RDC/Anvisa 50/02, na RDC 220/04 e na RDC 67/07, e deve possuir:
- Sala para as atividades administrativas;
- Local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem;
- Área de quarentena e rotulagem (conferências, dupla checagem e inspeção do medicamento manipulado);
- Setor de dispensação;
- Área de armazenamento exclusiva para estocagem de medicamentos específicos da TA (Terapia Antineoplásica);
- Área destinada à paramentação (antecâmara), provida de lavatório para higienização das mãos;
- Vestuários;
- Área de armazenamento temporário de resíduos;
- Sala exclusiva para preparação de medicamentos para TA, com área mínima de cinco m² por cabine de segurança biológica; e
- Cabine de Segurança Biológica (CSB) Classe II B2, que deve ser instalada seguindo as orientações contidas na RDC/Anvisa 50/02.